sexta-feira, 20 de novembro de 2009

TEXTO DE JOÃO UBALDO RIBEIRO

A decadentização da língua
João Ubaldo Ribeiro
Claro, todo mundo já ouviu dizer que línguas são como seres vivos, que mudam com o tempo e até morrem. É verdade e, se não fosse assim, ainda estaríamos falando latim. Nada, portanto, contra as mudanças na língua, contanto que sejam ditadas por uma razão mais ou menos respeitável, até mesmo pela famosa lei do menor esforço, quando não redunde em empobrecimento da capacidade de expressão. Mas acho que está havendo um certo exagero e, daqui a pouco, estaremos falando um dialeto primitivo de umas 300 palavras par pessoas cultas e umas 25 para a maioria.
Começa-se, é claro, com as chamadas “palavras-ônibus”. Servem para tudo e, em português, as mais comuns atualmente são “maravilha” e seus derivados, “super”, “parada” e “valeu”, que, com alguns acréscimos, podem constituir toda uma conversação.
- Eu super me dei bem naquela parada – diz o primeiro.
- Ah, aquilo sempre foi uma maravilha – responde o segundo.
- Ah, supervaleu! – despede-se o primeiro.
O “cujo”, coitado, restinho do genitivo que ainda sobrava por aqui, passou da categoria de pedante, entrou para a de pernóstico e, em breve, será arcaísmo. Ninguém mais diz “cujo”, só diz “que”. “A moça que eu vi o pai ontem” é o certo hoje em dia e quem disser “a moça cujo pai eu vi” corre o risco de não ser entendido. Sei que vai haver entre vocês quem não acredite e ou até compreende, embora esteja contatando a verdade. Outro dia eu disse um “cujo” numa entrevista e a entrevistadora me deu a impressão de que só entendeu depois de pensar em alguns laboriosos segundos.
Há também um movimento que cada vez aumenta mais, para abolir a preposição “a” no uso corrente. Ou seja, prestando atenção, você vai ouvir na televisão alguém dizendo “daqui dois dias” ou, bem pior, “igual eu” . Em compensação “neste ano” “nesta semana” por exemplo, que nunca foram correntes para dizer, “este ano” ou “esta semana” , agora são a única maneira certa de falar. “Neste ano, tu vai fazer igual eu, procurar uma parada diferente no carnaval, não é?
Os verbos vêm sofrendo bastante também. Por exemplo, poucos entre nós, tem visto alguma coisa recentemente. A maior parte de nós hoje visualiza, principalmente quando enxerga. Ver a gente volta e meia ainda vê, mas ninguém enxerga mais, só visualiza. Até a sinal a gente não prestas mais atenção, a gente nota a sinalização. Ninguém chama a atenção para nada, sinaliza e nós vemos a sinalização, não o sinal. O verbo “pegar”, não sei bem por quê ( tem acento aí nessa quê, garanto a vocês – de vez em quando me comem um circunflexo), virou abundante e o certo, que era errado, é cada vez mais “pego” e outro dia um motorista de táxi se embasbacou porque eu sou da Academia e disse “pegado” a ele. E novamente garanto que não estou mentindo: já ouvi “eu tinha falo”, em vez de “falado”, o que talvez não cole porque fica chato tanto para homem quanto para mulher dizer isso, considerando que “falo” é substantivo e tem muito pouco a ver com a fala.
Os timbres também são amalucados. A droga “ecstasy” é para ser pronunciada com “e” aberto, pelo menos enquanto não for naturalizada, mas aqui virou uma maneira exótica de pronunciar “êxtase”. Isso, aliás, é comum, na incorporação de palavras dce nossa língua-mãe, ou seja, o inglês. Quando o “volley” (“vóli”, às vezes quase “válhi”) se naturalizou, virou “vôlei”. Até aí, tudo bem, naturalização é naturalização, mas por que “doping”, além de receber frequentemente dois pp, é “dópingue”? (Aliás, isto me traz à cabeça algo que tem pouco a ver com o que escrevo agora: por que a gente se irrita tanto quando inglês ou americano escreve Brasil com z? Em inglês é com z, assim como América aqui é com acento, França é com cedilha e “a” no fim e Alemanha é bastante diferente de Deutschland. Deve ser nosso combativo nacionalismo de araque). Outra mudança de timbre que me chateia é a de “obsoleto”. Não é conhecimento secrêto que o corrêto – e não é preciso ser discrêto quanto a isso – é “obsoleto”, mas escuto gritos de “olha o baiano” sempre que pronuncio certo. Tenho vontade de acertar um “dirêto” no cara.
“Loira”, que era variante, agora está ficando padrão. Ninguém, que eu tenha escutado, diz que um sujeito é “loiro” e eu acho que até pega mal em certas mesas de boteco, mas só se escreve “loira” agora. Outras palavras não estão tendo formas destronadas, estão sendo expulsas da língua, como os bons e velhos verbos “pôr” e “botar”. Acho que até em Itaparica galinha já está colocando ovo, em vez de botar. Colocando, imaginou eu, é mais elegante. Da mesma forma, “penalizar”, um verbo antes tão expressivo, botou para fora “punir” (não sem uma certa relação com o que acontece na sociedade) e “prejudicar”. Ninguém prejudica mais, só penaliza, que tem a vantagem adicional de terminar em “izar”.
A linguagem informática também traz suas pesadas contribuições. Por que diabo “salvar”, que não quer dizer nem “guardar”, nem “gravar” nem nenhum sinônimo destes, é usado, quando temos palavras perfeitamente adequadas? Por que “malévolo”, “mal-intencionado” ou “maldoso” é “malicioso”? Por que “corporate”, até fora da linguagem informática, é “corporativo”? Por que um determinado sistema não “suporta” outro, como se detestassem?
Finalmente, adeus para “existir” e “haver”. Agora só se diz “você tem”. “Você tem uma área chamada Amazônia. Muito bem, que é que você tem lá? Você tem uma floresta que precisa ser preservada. E aí você tem que caminhos?”. Eu não sei, só sei que nós tínhamos uma língua própria antigamente.
(Publicado originalmente em O Estado de São Paulo, 22.04.2007, página D3)

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA PROFª LINEI

Profª Linei
Primeira atividade: Atividade de complementação de um texto destinada a alunos de 6ª série.
Dado o texto, os alunos deverão completar o mesmo, produzindo seu meio ou desenvolvimento.
Lenda da praia dos lençóis
Conta-se que, nas noites de São João, lá na Praia dos Lençóis, aparece o fantasma de D.Sebastião (que foi rei de Portugal), transformado em um touro negro que solta faíscas douradas pelas narinas, tem os cabelos dourados e uma enorme estrela na testa.


Quando isso acontecer, o rico palácio do rei D. Sebastião virá para a superfície, provocando um grande maremoto, que fará desaparecer a ilha de São Luís.



Segunda tarefa: confecção de um jornalzinho em sala de aula
Objetivos:Desenvolver o senso de criação e organização no aluno bem como aperfeiçoar sua capacidade de produzir textos.
Público alvo:26 alunos de 7ª série.
Metodologia:Os alunos foram divididos em grupos, sendo destinado a cada grupo um assunto como: culinária notícias da escola, poesia, humor e outros.
No final,os alunos juntaram os assuntos,digitaram,imprimiram e tiramos cópias que foram distribuídas na escola.

Esse trabalho foi muito proveitoso pois minha tarefa foi apenas de coordenar as atividades que os alunos desenvolveram demonstrando grande interesse
e prazer o que resultou num trabalho apreciado por toda a escola.

Terceira tarefa: Atividade com o texto Cidadezinha Qualquer de Carlos Drummond de Andrade
Questões
1-Fazer a reescritura do texto Cidadezinha Qualquer acrescentando elementos da nossa comunidade ao texto.
2-Responder se a cidadezinha do texto é rural ou urbana e justificar a resposta.
3-Dizer que outro nome poderia ser dado à cidadezinha.
4-Explicar o que entendes por as janelas olham.
5-Explicar se existe alguma semelhança entre a cidadezinha do poema e o local onde moras.
6-Responder, em poucas palavras, como seria o lugar onde gostarias de morar.

O texto é interessante, pois favorece o trabalho da língua em seus aspectos gramaticais e semânticos.

TRABALHO FEITO NA OFICINA 12

OFICINA 12 PROFESSORES TRABALHANDO...

TRABALHOS REALIZADOS PELOS PROFESSORES DO GESTAR II

PROFº: LEONARDO SOLDERA

O amor

O amor é a coisa mais bela

É como a chuva na primavera

Como a noite de luar

Como a beleza que temos a aproveitar

O amor é saudade

Como a grande vontade

De amar sem ter tristeza

De olhar a natureza

De chegar a ter certeza

De amar a natureza

Lucas Pereira Dutra

Aluno da 7º série – Escola Soares de Paiva (Município de São José do Norte- RS)

Professor : Leonardo Anchieta Soldera

TP – 5 atividade

Com o objetivo dos educandos trabalhar a organização e coerência textual foi dado dois poemas denominados “ A pesca de Afonso Romano de Santana e o poema “ Show “produzido por um aluno do ensino fundamental, ambos os poemas em seus versos continham elementos que marcavam uma etapa dos acontecimentos(a pescaria no poema “A pesca e o “show”).Logo, os educando tiveram como tarefa perceber a sequência lógica dos acontecimentos e identificar os aspectos que tornavam os poemas parecidos em sua estrutura.

TP – 5

ATIVIDADE 5

Após comentário do professor sobre as influências do aquecimento global no clima e na vida planetária foi fornecido para os educandos um texto em forma de quadro , incluindo imagens e dados estatísticos sobre o aumento da temperatura no planeta ,para que servisse de subsídios para que os alunos pudessem tecer um texto próprio sobre o assunto.

Tp – 5

Análise do poema “ Nave Terra “de Rita Lee / Roberto de Carvalho

Nave terra

Nave terra , cheia de natureza

O sol é convosco

Bendita sois vós entre os planetas

E bendito é o fruto

De vossa semente , vida

Santa terra, mãe dos humanos

Providenciai por nós , mortais

Agora e na hora da nossa sorte

Amém

Passos da atividade :

Após a leitura e comentário sobre o poema, o professor lança a seguinte pergunta : -Que oração cristã pode ser associado o poema ?

Perguntas sobre a interpretação do poema

Estabelecimento entre as relações de sentido que permitem aceitar como coerente a afirmação de que a terra é a mãe dos humanos assim como a figura de Maria no mundo cristão.

4º Produção textual utilizando como tema a conscientização ambiental

GESTAR II
Professora: Léa Costa
Escola: E.M.E.Fundamental João de Deus Collares
Relatórios dos TPs 4,5 e 6
TP4
Avançando na prática da página 133
Apesar de vivermos na era digital em que o diário virou “blog”, achei bastante interessante a atividade pois naturalmente os alunos têm a tendência de enumerar todas as atividades realizadas na forma oral, por isto mesmo quando propus a mesma eles aderiram rapidamente, após um bom número de apontamentos sugeri a leitura de uma ou mais páginas conforme a disposição dos alunos; por tratar-se de informações pessoais não quis e nem deveria obrigá-los a revelar mais do que gostariam.
As temáticas dos relatos foram as mais variadas desde ida aos cultos, passando por descrições de festas, “ficadas” e afins.

TP5
Avançando na prática da página 162
Achei boa a atividade, já havia trabalhado com texto coletivo, mas infelizmente a ideia de coesão perdeu-se.
O título que sugeri foi “Uma história surpreendente”.
Após os devidos esclarecimentos de como funcionaria a dinâmica cada aluno se empenhou ao máximo para ser o mais criativo possível. Ao “elaborar” efetivamente cada história expliquei aos mesmos a importância do uso dos nexos coesivos. Surgiram de fato muitas histórias surpreendentes.

TP6
Avançando na prática da página 39
Como já trabalhei com textos publicitários , só que com Ensino Médio, achei bom fazer o mesmo agora no Ensino Fundamental.
Os alunos foram bem perspicazes na avaliação dos textos apresentados.
Para a feitura dos textos argumentativos apresentei a eles recortes diversos: de roupas, de jóias, de carros, de motos , etc...
A partir daí, ainda em grupo, propus a eles que criassem seus textos publicitários, chamando a atenção dos mesmos para o uso da linguagem apelativa, do verbo no imperativo, dos pontos de exclamação e das figuras de linguagem com ênfase no uso da metáfora.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

sábado, 24 de outubro de 2009

Lembranças do Norte

Mui Heróica e Leal, São José do Norte
Berço da minha infância
Cidade histórica, mas tão desconhecida
Teu passado se confunde
Na eterna resistência aos bravos Farroupilhas

Terra de contrastes
A começar pelo teu nome
Chama-se do norte, mas fica no sul
Terra da areia, cercada pela água
Espremida entre a laguna e o mar
Alternando entre o doce e o salgado

Água por todos os lados, mas padece com as dunas
Que teimam em retornar, como minhas lembranças:
Das brincadeiras na praça de Igreja
Do futebol nas ruas sem calçamento,
Dos passeios nas calçadas,
Dos recreios no Marques de Souza,
Dos inocentes carnavais,
Dos namoricos no cais,
Dos banhos no trapiche, antes da polícia chegar,
Dos navios que, ao passarem, tentavam nos molhar,
Das matinês anunciadas. Será que tem?
Da lancha que não sai, esperando mais alguém.
Será que vem?

Norte, dos aromas inesquecíveis
O pão com torresmo no café da manhã,
O amendoim torrado no Liberal,
A pipoca quentinha na porta de casa,
A cebola novinha esperando o transporte,
O peixe fresquinho puxado na praia

Norte, da praia do Mar Grosso
Norte, da adolescência privilegiada
Ah! Doces lembranças,
De tempos que não voltam mais,
Mas eu volto a ser guri
Sempre que retorno aqui.


“Niniu, 2008” Luciano Cortinha Jr. Filho de São José do Norte. Residente em Coritiba - Paraná

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

2 º ENCONTRO DO GESTAR II POA/RS




PROJETO PROFESSORA VIVIANE

E. M. E. F. CORONEL ANTONIO SOARES DE PAIVA
GESTAR – LÍNGUA PORTUGUESA
PROFª: VIVIANE DE OLIVEIRA MIRANDA



PROPOSTA DE PROJETO DE ENSINO

LEITURAS FÍLMICAS: O CAMINHO DO SABER



1. Justificativa:

Ao entrar na escola, a criança independentemente do domínio da palavra escrita já é capaz de falar sobre sua experiência e o mundo que a rodeia. Essa expressão é a manifestação de uma leitura da realidade, que já faz e continua fazendo, dentro e fora da escola. Assim, a escola deve tornar-se um ambiente motivador e estimulador no sentido de desenvolver nela o interesse, sempre crescente, pela leitura e escrita, a capacitá-la a interpretar e refletir o início que a cerca como requisito da aprendizagem.
Entretanto, a escola é um lugar mais dedicado para proporcionar aos alunos a possibilidade de desenvolver a leitura interpretativa e escrita dos mais variados tipos textual. Portanto, não é somente a disciplina de Língua Portuguesa que se detém neste objetivo, uma vez que ela deve permear todas as demais disciplinas. Assim, o ensino da leitura em toda plenitude se trata de uma prática contínua da escola e fora dela, como também de iniciar suas atividades de leitura e de escrita de uma forma automática.
Esta prática deve proporcionar aos alunos em geral, diversas aprendizagens no intuito de que os educandos possam ler o seu meio e interpretar a realidade que os cercam de maneira inteligente, consciente e crítica, ou seja, que se tornem cidadãos participativos da sociedade.
O projeto tem por objetivo principal proporcionar aos alunos o contato com diferentes temáticas abordadas através de filmes, fazendo com que eles percebam a importância da interpretação e que possam refletir sobre as mesmas, conseguindo articular sua reflexão através da escrita.
As temáticas serão divididas em 5 encontros, os quais sempre iniciarão com a utilização de um vídeo e logo depois passarei para a discussão e, posteriormente a isto, os alunos produzirão um texto que aborde as discussões realizadas. A série a ser desenvolvida a proposta é a 6ª.

2. Objetivos
Objetivo Geral
Elevar o nível de aprendizagem dos alunos, nas diversas áreas do conhecimento, priorizando a leitura, interpretação e a escrita como fonte de formação e informação.
Objetivos específicos
1. Estimular de forma criativa, a formação do hábito de leitura e escrita, explorando a intertextualidade através dos filmes apresentados;
2. Promover em sala de aula a prática de produção de textos, favorecendo o desenvolvimento do aluno no que se refere ao domínio ativo da linguagem oral e escrita;
3. Promoção de ações que estimulem o interesse dos alunos pela utilização das bibliotecas escolares existentes, para que eles possam ter maior conhecimento e que desperte assim, o gosto pela leitura;
4. Despertar nos alunos o hábito de ler e escrever com prazer, com reflexão e criticidade, para que possam produzir textos com mais segurança, tornando-se cidadãos construtores da realidade.
5. Fazer com que os educandos percebam que a leitura e a escrita são veículos importantíssimos na formação do ser humano para aprender e compreender o mundo e assim melhorar a qualidade da educação.

3. Recursos e meios para execução
Uso de DVD
MUC
4. CRONOGRAMA
Atividades Ago Set Out Nov Dez
Elaboração do Projeto X
Revisão bibliográfica X
Elaboração dos instrumentos X X X X
Tabulação dos dados
Análise dos dados X X
Elaboração do relatório X
Apresentação do Projeto X

5. Referências
1. Os escritores da liberdade (DVD)
2. A escola da vida (DVD)
3. Coach Carter – um treino para a vida (DVD)
4. O sorriso de Monalisa (DVD)
Uma lição de vida (DVD)

"A todos nós professores, parabéns pelo nosso dia."

Querida Professora

Vem cá, professora preciso falar-te...
Pode ser que estejas cansada...
foram tantos os problemas desse dia!
Foi penoso aturar o chefe!
Foram longas as horas de trabalho!
E pode ser que estejas preocupada...!

São tantas as diferenças sociais!
São tantos os problemas na familia!
e grande a responsabilidade que lhe confiamos!

Deves estar apressada...o trabalho fica tão longe!
o ônibus esta atrasado!
A fila já dobra a esquina!
A gasolina tão cara!
Talvez esteja mesmo angustiada...a vida anda tão difícil!

O salário já chegou ao fim.
Mas, apesar do cansaço da pressa e da angustia... eu insisto: preciso falar-te!

Preciso que me escute.
Trago recados de tanta gente.

Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.

Outro que venceu na vida e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram.

Um outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou...

E toda a gente desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que es importante, que sua presença na educação é fundamental...

Você tem nas mãos a grande arma...

SEUS ALUNOS!!!!!!!!
Você é especial....

domingo, 11 de outubro de 2009

COMO O BRASILEIRO ELOGIA SUA MULHER

trabalho da oficina 11

Uma analise a ser feita por nós professores de Português

Projeto professor Cursista Leonardo Soldera

Montando o projeto



a) Tema: Leitura / interpretação textual e produção textual.

b) Problemas: dificuldade na leitura e na interpretação textual

c) Fundamentação Teórica: Celso Pedro Luft

d) Objetivo Geral: ampliar a percepção dos alunos para que possam tomar gosto pela leitura e interpretar os diversos tipos de textos.

e) Objetivos específicos : Estimular a leitura de diversas modalidades de textos,produzir textos que despertem a consciência ambiental e a cidadania, criar a agenda ambiental (coletânea da produção textual de alunos com temas relacionados à preservação ambiental )

f) Metodologia:


1- Utilização de diversos tipos de linguagens ( charges , gravuras , desenhos , pensamentos , poesias, etc.)

2- leituras individuais e coletivas

3- Cronograma : Junho a dezembro de 2009

4- Avaliação : O projeto será satisfatório se incentivar os educandos a tomarem gosto pela leitura, tornando-os cidadãos mais conscientes de seu meio





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Projetos elaborados para o Gestar II

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TOBIAS DA SILVA
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: LÚCIA LENA RODRIGUIES GARCIA
CURSO: GESTAR II – 2009


PROJETO
LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

a) Temática
Considerando a origem da clientela da escola, o presente projeto tem como temática a preservação do meio ambiente voltada à pesca e à agricultura, sob o olhar atento e cuidadoso da língua materna.

b) Problemática
Com o intuito de explorar o conhecimento prévio do aluno e ao mesmo tempo minimizar o problema constatado, que é a deficiência na leitura, interpretação e produção, o projeto pretende através de atividades simples e divertidas, aliar a facilidade que ele terá em se expressar usando seu conhecimento de mundo à necessidade de melhorar seu desempenho ao desenvolver as habilidades que ele já possui: ler,ouvir, falar e escrever.
Partindo do princípio de que a linguagem nos permite atuar sobre o mundo e sobre nosso interlocutor, o aluno terá a oportunidade de aperfeiçoar, ou no mínimo, de melhorar sua capacidade de interpretar a realidade e de interagir com aquelas pessoas que o cercam.

c) Fundamentação teórica
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna, 4ª ed., Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1976.
POSSENTI, Sírio. “O estilo na lingüística”. In: Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 249-74.

O texto “Coerência textual”, de Maria Luíza Monteiro Salles Coroa, da Unidade 18 do TP5 (Estilo, Coerência e Coesão, página 69) vem ao encontro desta proposta no sentido de valorizar o uso da língua materna em situações voltadas à preservação do meio ambiente.
“O cuidado com as condições naturais que podem atuar sobre nossa qualidade de vida é uma preocupação cada vez mais freqüente nos dias atuais. Isso porque, nas últimas décadas do século XX é que tomamos consciência de que todo o mal (ou bem) que causamos à natureza para nós retorna mais rapidamente do que pensávamos. A isso tem-se chamado consciência ecológica.”
“Também os textos têm seus sentidos organizados a partir - podemos dizer – de um pacto de não-agressividade, não-violência. Cada frase, cada palavra de um texto tem seu papel na construção de uma unidade de sentido. A adequação entre cada um desses elementos lingüísticos cria uma harmonia que será percebida na leitura ou na recepção desse texto. Se um elemento destoar – “agredir” o conjunto - , a leitura não “flui” e a compreensão do texto fica prejudicada.”


d) Objetivos
Objetivo geral
Proporcionar situações que favoreçam ao aluno ampliar seu conhecimento através de diversos tipos de textos.
Objetivos específicos
# Minimizar problemas ortográficos, de acentuação e de pontuação nas produções escritas, através da compreensão e da prática.
# Desenvolver a habilidade de ler e produzir textos escritos, utilizando de forma cada vez mais consciente os recursos oferecidos pela língua portuguesa.
# Resgatar o conhecimento prévio introduzindo-o no contexto em que se vai inserir a leitura e a produção dos textos.
# Estimular a produção escrita, levando o aluno a perceber que seus textos são produções culturais, importantes para a coletividade.
# Incorporar na produção escrita procedimentos de clareza, coerência e coesão.
# Revisar textos escritos.
# Reconstruir os textos, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura.
# Ler, ouvir, interpretar, produzir textos e histórias em quadrinhos, desenhar, colorir, confeccionar lembrancinhas, assistir a filme, analisando criticamente a realidade que o cerca, a fim de adotar para a sua vivência e para a de seus familiares uma conduta ecologicamente correta.
e) Metodologia
1- Aplicação de três textos em sala de aula.
2- Audição de música.
3- Representação teatral.
4- Produção de histórias em quadrinhos, de questionários e de textos.

f) Cronograma
O projeto será desenvolvido durante o segundo trimestre.

g) Equipe de trabalho
Turmas: 5ª, 6ª e 7ª séries.

h) Recursos
# Textos, questionários, letras de música, filme.

i) Conteúdos
1. “Lagoa”, de Carlos Drummond de Andrade
Leitura e interpretação;
2. “Lagoa”, de Cleusa Costa (Madrinha da mãe do Alisson, 7ª série)
Leitura e interpretação;
3. “Lagoa”, de Alais Pickersgill (Professora municipal aposentada e poetisa)
Leitura e interpretação;
4. Confecção de revistas em quadrinhos, pelos alunos da 5ª série.
5. Audição e interpretação da letra da música de Osvaldir e Carlos Magrão
(Lago verde azul);
6. Filme “Lagoa Quase Doce”;
7. Produção de texto a partir do tema abordado no filme;
8. Encenação da peça “Preserve a Laguna dos Patos”.


j) Avaliação
A execução do projeto será considerada satisfatória se o aluno demonstrar um melhor desempenho em relação à leitura, à interpretação e à produção textual.

Relatórios dos professores cursistas




A turminha trabalhando Cidadezinha qualquer.



Aplicação do avançando na prática da professora Nelsa

Programa: GESTAR II
Formador: Lúcia Helena
Professora: Nelsa Jurema Jardim dos Santos Bittencourt
Escola: Centro de Demonstração
Série: 6ª

R E L A T Ó R I O


Para trabalhar com os meus alunos da 6ª série, apliquei o “Avançando na prática” do TP 4, p. 97, cuja proposta era trabalhar o poema “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade.
Com o objetivo de prender a atenção dos alunos, já que estes desde o começo do ano letivo fizeram questão de deixar clara a sua repulsa por poemas, organizei a atividade em três partes: atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura.

Atividades de pré-leitura

Entendendo que este é o momento de preparar os alunos para uma leitura significativa do texto, propus algumas atividades com o objetivo de fazer com que eles construíssem hipóteses a respeito do poema, com base em seus conhecimentos prévios.

Para que isso pudesse acontecer segui os seguintes passos:

1) Informei aos alunos que trabalharíamos com um poema e pedi para que os mesmos, em poucas palavras, descrevessem suas expectativas a respeito desse gênero textual.

2) Fiz uma breve apresentação do autor, comentando sobre a época que ele escreveu o poema e também sobre a cidade natal do mesmo.

3) Propus aos alunos que tentassem imaginar a cidade de Itabira, um pouco antes de 1930.

4) Incentivei os alunos a debaterem a respeito de sua cidade natal, relacionado-a com outras cidades, tentando avaliar os pontos positivos e negativos da mesma.

5) Escrevi no quadro negro apenas o título do poema para que os alunos pudessem formular hipóteses a respeito do que seria tratado no mesmo.



Atividades durante a leitura

Partindo do pressuposto de que as atividades que ocorrem durante a leitura têm como objetivo guiar aos alunos em diferentes níveis de compreensão do texto foi que elaborei algumas estratégias para facilitar a aprendizagem dos mesmos.
- Estratégias de leitura:

1) Pedi para que os alunos fizessem uma leitura silenciosa do poema.

2) Declamei o poema para a turma, utilizando-me de gestos e expressão corporal para que os alunos conseguissem absorver a essência do poema. Por exemplo, para dar ênfase à idéia de uma cena estática na primeira estrofe do poema, declamei a mesma sem expressar qualquer movimento, na segunda estrofe dando ênfase a rotina do “nada para fazer”, procurei declamá-la enquanto caminhava lentamente pela sala de aula, já a última estrofe, para dar um sentido de explosão e desabafo a declamei numa para brusca.

3) Procurei ouvir a opinião dos alunos sobre o poema.

4) Propus aos mesmos uma breve análise comparativa do poema “Cidadezinha Qualquer” com outros poemas já estudados, incluindo uma breve análise morfológica e sintática dos mesmos.

Atividades de pós-leitura

Há muitos objetivos possíveis a serem atingidos com atividades de pós-leitura, tais como: verificar a compreensão do texto lido, obter uma idéia global do texto, ir além do que foi lido, aprofundar o conhecimento vocabular, integrar habilidades e usar o conhecimento adquirido com a leitura para desenvolver uma atividade de produção escrita ou oral, entre outras.
Levando em consideração alguns desses objetivos, propus as seguintes atividades:

1) Dividi a turma em dois grupos, ficando um grupo com a tarefa de documentar de forma simples a sua terra natal, expressando suas emoções através da escrita e também de desenhos e o outro grupo ficou com o encargo de fazer o mesmo com relação a cidade de Itabira, terra natal do poeta Carlos Drummon de Andrade.

2) Apresentação dos grupos e exposição dos trabalhos no mural da escola.


O envolvimento dos alunos e a participação dos mesmos nessas atividades foram surpreendentes, pois em cada etapa, ou seja, em cada atividade proposta (pré-leitura, leitura e pós-leitura) os alunos vibraram e ao final relataram que nunca tinham imaginado que um poema pudesse trazer tantas informações.
Os grupos foram muito criativos em seus trabalhos, o que ficou com o encargo de documentar São José do Norte, trouxe informações da poetisa Delfina da Cunha, do contexto histórico que ela escreveu seus poemas e também retrataram através de desenhos, os prédios históricos do referido município. Já o outro grupo além de buscar informações sobre o Município de Itabira desenhou a cidade, segundo a percepção que tiveram ao ler o poema

APLICAÇÃO DO AVANÇANDO NA PRÁTICA DOS PROFESSORES DE PORTUGUÊS

Material dos professores-cursistas do Gestar II

Relatório Adriana machado silveira

A atividade proposta acerca do gênero poético cordel foi aplicada na turma 71 do Caic. A referida turma, a princípio, reagiu com certa estranheza ao lhe ser apresentada a literatura de cordel.
Os alunos encontraram certa dificuldade ao ato de enxergar a temática e os objetivos do texto "As quatro classes corajosas: vaqueiro, agricultor, soldado e pescador".
Com minha explicação, procurei mostrar-lhes e chamá-los a atenção para os indícios que o narrador dá em seu texto acerca do tema e da sua finalidade.
Alguns alunos admitiram já ter ouvido falar sobre o cordel. Dentre eles, um disse já ter visto de perto um poeta desse gênero.
Em minha concepção, o resultado almejado não foi alcançado, levando em conta uma certa agitação dos alunos, porém teve o seguinte lado positivo: os mesmos puderam entrar em contato com um gênero textual pouco comum em nossa região e desconhecido pela maioria.

LEONARDO CALDEIRA

Relatório sobre a atividade de interpretação do texto de Cordel de João Martins de Athayde.

A atividade foi bem interessante e dinâmica apesar da dificuldade inicial que os discentes encontraram na identificação do gênero literário,especificamente, a literatura de cordel,a qual está intimamente relacionada a peculiaridades regionais.Portanto,o trabalho teve uma evolução que superou os níveis mais simples de interpretação ,os educandos conseguiram fazer comparações entre o saber sistematizado e o saber popular, identificando elementos de seus cotidianos que também se encontravam no texto de cordel,como por exemplo a valorização das diversas profissões,com isto as dificuldades iniciais relacionadas à contextualização regional desapareceram,tendo como ápice do desenvolvimento da proposta de trabalho ,o incentivo para que os alunos criassem versos que lembrassem a literatura de cordel e valorizassem a importância social das diferentes profissões.

Nome: Viviane de Oliveira Miranda

Lição de casa 01

A atividade escolhida para ser desenvolvida com os alunos foi um texto de Literatura de Cordel de João Martins de Athayde, intitulado “As quatro classes corajosas: Vaqueiro, agricultor, soldado e pescador”.

Antes da entrega do material foi feita uma explanação sobre a literatura de cordel e explicada toda a sua origem e sua expansão. Logo, este texto foi entregue aos alunos para que trabalhassem em grupo e solicitados para que eles realizassem a leitura. A partir da leitura, começou o debate sobre que tipo de texto seria este e então expliquei a função e sua finalidade, uma vez que se tratava de literatura de cordel. Assim, expliquei que sua função, ainda hoje, é de tecer ensinamento, aconselhamento ou simplesmente de transmissão de informações.

Os alunos acharam interessantes, pois conseguiram trazer aspectos do texto para suas realidades, principalmente quando se falou na classe do pescador. Apontaram questões importantes sobre as profissões e suas importâncias.

Tiveram dificuldade em apontar este texto como informativo, pois achavam que era apenas descritivo. Não conseguiram ir além daquilo que estava escrito, visto que não apresentam habito e gosto pela leitura.

É um tipo de texto que deve ser trabalhado com ensino médio, em que os alunos já demonstram ter mais maturidade e conseguem desmembrarem com mais facilidade e flexibilidade o objetivo proposto pela literatura de cordel.

Mesmo os alunos apresentando certa dificuldade em compreenderem algumas partes do texto, com certeza a aula foi bem produtiva, pois trouxeram questões associando à região nordeste com a região sul. Este paralelo foi bem interessante fazendo com que a turma participasse mais da atividade.

Alguns temas que surgiram durante a explanação oral: profissões; produtos para alimentação; valorização dos sujeitos; aspectos geográficos; turismo; aproveitamento da terra, entre outros.