sábado, 24 de outubro de 2009

Lembranças do Norte

Mui Heróica e Leal, São José do Norte
Berço da minha infância
Cidade histórica, mas tão desconhecida
Teu passado se confunde
Na eterna resistência aos bravos Farroupilhas

Terra de contrastes
A começar pelo teu nome
Chama-se do norte, mas fica no sul
Terra da areia, cercada pela água
Espremida entre a laguna e o mar
Alternando entre o doce e o salgado

Água por todos os lados, mas padece com as dunas
Que teimam em retornar, como minhas lembranças:
Das brincadeiras na praça de Igreja
Do futebol nas ruas sem calçamento,
Dos passeios nas calçadas,
Dos recreios no Marques de Souza,
Dos inocentes carnavais,
Dos namoricos no cais,
Dos banhos no trapiche, antes da polícia chegar,
Dos navios que, ao passarem, tentavam nos molhar,
Das matinês anunciadas. Será que tem?
Da lancha que não sai, esperando mais alguém.
Será que vem?

Norte, dos aromas inesquecíveis
O pão com torresmo no café da manhã,
O amendoim torrado no Liberal,
A pipoca quentinha na porta de casa,
A cebola novinha esperando o transporte,
O peixe fresquinho puxado na praia

Norte, da praia do Mar Grosso
Norte, da adolescência privilegiada
Ah! Doces lembranças,
De tempos que não voltam mais,
Mas eu volto a ser guri
Sempre que retorno aqui.


“Niniu, 2008” Luciano Cortinha Jr. Filho de São José do Norte. Residente em Coritiba - Paraná

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

2 º ENCONTRO DO GESTAR II POA/RS




PROJETO PROFESSORA VIVIANE

E. M. E. F. CORONEL ANTONIO SOARES DE PAIVA
GESTAR – LÍNGUA PORTUGUESA
PROFª: VIVIANE DE OLIVEIRA MIRANDA



PROPOSTA DE PROJETO DE ENSINO

LEITURAS FÍLMICAS: O CAMINHO DO SABER



1. Justificativa:

Ao entrar na escola, a criança independentemente do domínio da palavra escrita já é capaz de falar sobre sua experiência e o mundo que a rodeia. Essa expressão é a manifestação de uma leitura da realidade, que já faz e continua fazendo, dentro e fora da escola. Assim, a escola deve tornar-se um ambiente motivador e estimulador no sentido de desenvolver nela o interesse, sempre crescente, pela leitura e escrita, a capacitá-la a interpretar e refletir o início que a cerca como requisito da aprendizagem.
Entretanto, a escola é um lugar mais dedicado para proporcionar aos alunos a possibilidade de desenvolver a leitura interpretativa e escrita dos mais variados tipos textual. Portanto, não é somente a disciplina de Língua Portuguesa que se detém neste objetivo, uma vez que ela deve permear todas as demais disciplinas. Assim, o ensino da leitura em toda plenitude se trata de uma prática contínua da escola e fora dela, como também de iniciar suas atividades de leitura e de escrita de uma forma automática.
Esta prática deve proporcionar aos alunos em geral, diversas aprendizagens no intuito de que os educandos possam ler o seu meio e interpretar a realidade que os cercam de maneira inteligente, consciente e crítica, ou seja, que se tornem cidadãos participativos da sociedade.
O projeto tem por objetivo principal proporcionar aos alunos o contato com diferentes temáticas abordadas através de filmes, fazendo com que eles percebam a importância da interpretação e que possam refletir sobre as mesmas, conseguindo articular sua reflexão através da escrita.
As temáticas serão divididas em 5 encontros, os quais sempre iniciarão com a utilização de um vídeo e logo depois passarei para a discussão e, posteriormente a isto, os alunos produzirão um texto que aborde as discussões realizadas. A série a ser desenvolvida a proposta é a 6ª.

2. Objetivos
Objetivo Geral
Elevar o nível de aprendizagem dos alunos, nas diversas áreas do conhecimento, priorizando a leitura, interpretação e a escrita como fonte de formação e informação.
Objetivos específicos
1. Estimular de forma criativa, a formação do hábito de leitura e escrita, explorando a intertextualidade através dos filmes apresentados;
2. Promover em sala de aula a prática de produção de textos, favorecendo o desenvolvimento do aluno no que se refere ao domínio ativo da linguagem oral e escrita;
3. Promoção de ações que estimulem o interesse dos alunos pela utilização das bibliotecas escolares existentes, para que eles possam ter maior conhecimento e que desperte assim, o gosto pela leitura;
4. Despertar nos alunos o hábito de ler e escrever com prazer, com reflexão e criticidade, para que possam produzir textos com mais segurança, tornando-se cidadãos construtores da realidade.
5. Fazer com que os educandos percebam que a leitura e a escrita são veículos importantíssimos na formação do ser humano para aprender e compreender o mundo e assim melhorar a qualidade da educação.

3. Recursos e meios para execução
Uso de DVD
MUC
4. CRONOGRAMA
Atividades Ago Set Out Nov Dez
Elaboração do Projeto X
Revisão bibliográfica X
Elaboração dos instrumentos X X X X
Tabulação dos dados
Análise dos dados X X
Elaboração do relatório X
Apresentação do Projeto X

5. Referências
1. Os escritores da liberdade (DVD)
2. A escola da vida (DVD)
3. Coach Carter – um treino para a vida (DVD)
4. O sorriso de Monalisa (DVD)
Uma lição de vida (DVD)

"A todos nós professores, parabéns pelo nosso dia."

Querida Professora

Vem cá, professora preciso falar-te...
Pode ser que estejas cansada...
foram tantos os problemas desse dia!
Foi penoso aturar o chefe!
Foram longas as horas de trabalho!
E pode ser que estejas preocupada...!

São tantas as diferenças sociais!
São tantos os problemas na familia!
e grande a responsabilidade que lhe confiamos!

Deves estar apressada...o trabalho fica tão longe!
o ônibus esta atrasado!
A fila já dobra a esquina!
A gasolina tão cara!
Talvez esteja mesmo angustiada...a vida anda tão difícil!

O salário já chegou ao fim.
Mas, apesar do cansaço da pressa e da angustia... eu insisto: preciso falar-te!

Preciso que me escute.
Trago recados de tanta gente.

Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.

Outro que venceu na vida e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram.

Um outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou...

E toda a gente desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que es importante, que sua presença na educação é fundamental...

Você tem nas mãos a grande arma...

SEUS ALUNOS!!!!!!!!
Você é especial....

domingo, 11 de outubro de 2009

COMO O BRASILEIRO ELOGIA SUA MULHER

trabalho da oficina 11

Uma analise a ser feita por nós professores de Português

Projeto professor Cursista Leonardo Soldera

Montando o projeto



a) Tema: Leitura / interpretação textual e produção textual.

b) Problemas: dificuldade na leitura e na interpretação textual

c) Fundamentação Teórica: Celso Pedro Luft

d) Objetivo Geral: ampliar a percepção dos alunos para que possam tomar gosto pela leitura e interpretar os diversos tipos de textos.

e) Objetivos específicos : Estimular a leitura de diversas modalidades de textos,produzir textos que despertem a consciência ambiental e a cidadania, criar a agenda ambiental (coletânea da produção textual de alunos com temas relacionados à preservação ambiental )

f) Metodologia:


1- Utilização de diversos tipos de linguagens ( charges , gravuras , desenhos , pensamentos , poesias, etc.)

2- leituras individuais e coletivas

3- Cronograma : Junho a dezembro de 2009

4- Avaliação : O projeto será satisfatório se incentivar os educandos a tomarem gosto pela leitura, tornando-os cidadãos mais conscientes de seu meio





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Projetos elaborados para o Gestar II

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TOBIAS DA SILVA
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: LÚCIA LENA RODRIGUIES GARCIA
CURSO: GESTAR II – 2009


PROJETO
LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

a) Temática
Considerando a origem da clientela da escola, o presente projeto tem como temática a preservação do meio ambiente voltada à pesca e à agricultura, sob o olhar atento e cuidadoso da língua materna.

b) Problemática
Com o intuito de explorar o conhecimento prévio do aluno e ao mesmo tempo minimizar o problema constatado, que é a deficiência na leitura, interpretação e produção, o projeto pretende através de atividades simples e divertidas, aliar a facilidade que ele terá em se expressar usando seu conhecimento de mundo à necessidade de melhorar seu desempenho ao desenvolver as habilidades que ele já possui: ler,ouvir, falar e escrever.
Partindo do princípio de que a linguagem nos permite atuar sobre o mundo e sobre nosso interlocutor, o aluno terá a oportunidade de aperfeiçoar, ou no mínimo, de melhorar sua capacidade de interpretar a realidade e de interagir com aquelas pessoas que o cercam.

c) Fundamentação teórica
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna, 4ª ed., Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1976.
POSSENTI, Sírio. “O estilo na lingüística”. In: Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 249-74.

O texto “Coerência textual”, de Maria Luíza Monteiro Salles Coroa, da Unidade 18 do TP5 (Estilo, Coerência e Coesão, página 69) vem ao encontro desta proposta no sentido de valorizar o uso da língua materna em situações voltadas à preservação do meio ambiente.
“O cuidado com as condições naturais que podem atuar sobre nossa qualidade de vida é uma preocupação cada vez mais freqüente nos dias atuais. Isso porque, nas últimas décadas do século XX é que tomamos consciência de que todo o mal (ou bem) que causamos à natureza para nós retorna mais rapidamente do que pensávamos. A isso tem-se chamado consciência ecológica.”
“Também os textos têm seus sentidos organizados a partir - podemos dizer – de um pacto de não-agressividade, não-violência. Cada frase, cada palavra de um texto tem seu papel na construção de uma unidade de sentido. A adequação entre cada um desses elementos lingüísticos cria uma harmonia que será percebida na leitura ou na recepção desse texto. Se um elemento destoar – “agredir” o conjunto - , a leitura não “flui” e a compreensão do texto fica prejudicada.”


d) Objetivos
Objetivo geral
Proporcionar situações que favoreçam ao aluno ampliar seu conhecimento através de diversos tipos de textos.
Objetivos específicos
# Minimizar problemas ortográficos, de acentuação e de pontuação nas produções escritas, através da compreensão e da prática.
# Desenvolver a habilidade de ler e produzir textos escritos, utilizando de forma cada vez mais consciente os recursos oferecidos pela língua portuguesa.
# Resgatar o conhecimento prévio introduzindo-o no contexto em que se vai inserir a leitura e a produção dos textos.
# Estimular a produção escrita, levando o aluno a perceber que seus textos são produções culturais, importantes para a coletividade.
# Incorporar na produção escrita procedimentos de clareza, coerência e coesão.
# Revisar textos escritos.
# Reconstruir os textos, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura.
# Ler, ouvir, interpretar, produzir textos e histórias em quadrinhos, desenhar, colorir, confeccionar lembrancinhas, assistir a filme, analisando criticamente a realidade que o cerca, a fim de adotar para a sua vivência e para a de seus familiares uma conduta ecologicamente correta.
e) Metodologia
1- Aplicação de três textos em sala de aula.
2- Audição de música.
3- Representação teatral.
4- Produção de histórias em quadrinhos, de questionários e de textos.

f) Cronograma
O projeto será desenvolvido durante o segundo trimestre.

g) Equipe de trabalho
Turmas: 5ª, 6ª e 7ª séries.

h) Recursos
# Textos, questionários, letras de música, filme.

i) Conteúdos
1. “Lagoa”, de Carlos Drummond de Andrade
Leitura e interpretação;
2. “Lagoa”, de Cleusa Costa (Madrinha da mãe do Alisson, 7ª série)
Leitura e interpretação;
3. “Lagoa”, de Alais Pickersgill (Professora municipal aposentada e poetisa)
Leitura e interpretação;
4. Confecção de revistas em quadrinhos, pelos alunos da 5ª série.
5. Audição e interpretação da letra da música de Osvaldir e Carlos Magrão
(Lago verde azul);
6. Filme “Lagoa Quase Doce”;
7. Produção de texto a partir do tema abordado no filme;
8. Encenação da peça “Preserve a Laguna dos Patos”.


j) Avaliação
A execução do projeto será considerada satisfatória se o aluno demonstrar um melhor desempenho em relação à leitura, à interpretação e à produção textual.

Relatórios dos professores cursistas




A turminha trabalhando Cidadezinha qualquer.



Aplicação do avançando na prática da professora Nelsa

Programa: GESTAR II
Formador: Lúcia Helena
Professora: Nelsa Jurema Jardim dos Santos Bittencourt
Escola: Centro de Demonstração
Série: 6ª

R E L A T Ó R I O


Para trabalhar com os meus alunos da 6ª série, apliquei o “Avançando na prática” do TP 4, p. 97, cuja proposta era trabalhar o poema “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade.
Com o objetivo de prender a atenção dos alunos, já que estes desde o começo do ano letivo fizeram questão de deixar clara a sua repulsa por poemas, organizei a atividade em três partes: atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura.

Atividades de pré-leitura

Entendendo que este é o momento de preparar os alunos para uma leitura significativa do texto, propus algumas atividades com o objetivo de fazer com que eles construíssem hipóteses a respeito do poema, com base em seus conhecimentos prévios.

Para que isso pudesse acontecer segui os seguintes passos:

1) Informei aos alunos que trabalharíamos com um poema e pedi para que os mesmos, em poucas palavras, descrevessem suas expectativas a respeito desse gênero textual.

2) Fiz uma breve apresentação do autor, comentando sobre a época que ele escreveu o poema e também sobre a cidade natal do mesmo.

3) Propus aos alunos que tentassem imaginar a cidade de Itabira, um pouco antes de 1930.

4) Incentivei os alunos a debaterem a respeito de sua cidade natal, relacionado-a com outras cidades, tentando avaliar os pontos positivos e negativos da mesma.

5) Escrevi no quadro negro apenas o título do poema para que os alunos pudessem formular hipóteses a respeito do que seria tratado no mesmo.



Atividades durante a leitura

Partindo do pressuposto de que as atividades que ocorrem durante a leitura têm como objetivo guiar aos alunos em diferentes níveis de compreensão do texto foi que elaborei algumas estratégias para facilitar a aprendizagem dos mesmos.
- Estratégias de leitura:

1) Pedi para que os alunos fizessem uma leitura silenciosa do poema.

2) Declamei o poema para a turma, utilizando-me de gestos e expressão corporal para que os alunos conseguissem absorver a essência do poema. Por exemplo, para dar ênfase à idéia de uma cena estática na primeira estrofe do poema, declamei a mesma sem expressar qualquer movimento, na segunda estrofe dando ênfase a rotina do “nada para fazer”, procurei declamá-la enquanto caminhava lentamente pela sala de aula, já a última estrofe, para dar um sentido de explosão e desabafo a declamei numa para brusca.

3) Procurei ouvir a opinião dos alunos sobre o poema.

4) Propus aos mesmos uma breve análise comparativa do poema “Cidadezinha Qualquer” com outros poemas já estudados, incluindo uma breve análise morfológica e sintática dos mesmos.

Atividades de pós-leitura

Há muitos objetivos possíveis a serem atingidos com atividades de pós-leitura, tais como: verificar a compreensão do texto lido, obter uma idéia global do texto, ir além do que foi lido, aprofundar o conhecimento vocabular, integrar habilidades e usar o conhecimento adquirido com a leitura para desenvolver uma atividade de produção escrita ou oral, entre outras.
Levando em consideração alguns desses objetivos, propus as seguintes atividades:

1) Dividi a turma em dois grupos, ficando um grupo com a tarefa de documentar de forma simples a sua terra natal, expressando suas emoções através da escrita e também de desenhos e o outro grupo ficou com o encargo de fazer o mesmo com relação a cidade de Itabira, terra natal do poeta Carlos Drummon de Andrade.

2) Apresentação dos grupos e exposição dos trabalhos no mural da escola.


O envolvimento dos alunos e a participação dos mesmos nessas atividades foram surpreendentes, pois em cada etapa, ou seja, em cada atividade proposta (pré-leitura, leitura e pós-leitura) os alunos vibraram e ao final relataram que nunca tinham imaginado que um poema pudesse trazer tantas informações.
Os grupos foram muito criativos em seus trabalhos, o que ficou com o encargo de documentar São José do Norte, trouxe informações da poetisa Delfina da Cunha, do contexto histórico que ela escreveu seus poemas e também retrataram através de desenhos, os prédios históricos do referido município. Já o outro grupo além de buscar informações sobre o Município de Itabira desenhou a cidade, segundo a percepção que tiveram ao ler o poema

APLICAÇÃO DO AVANÇANDO NA PRÁTICA DOS PROFESSORES DE PORTUGUÊS

Material dos professores-cursistas do Gestar II

Relatório Adriana machado silveira

A atividade proposta acerca do gênero poético cordel foi aplicada na turma 71 do Caic. A referida turma, a princípio, reagiu com certa estranheza ao lhe ser apresentada a literatura de cordel.
Os alunos encontraram certa dificuldade ao ato de enxergar a temática e os objetivos do texto "As quatro classes corajosas: vaqueiro, agricultor, soldado e pescador".
Com minha explicação, procurei mostrar-lhes e chamá-los a atenção para os indícios que o narrador dá em seu texto acerca do tema e da sua finalidade.
Alguns alunos admitiram já ter ouvido falar sobre o cordel. Dentre eles, um disse já ter visto de perto um poeta desse gênero.
Em minha concepção, o resultado almejado não foi alcançado, levando em conta uma certa agitação dos alunos, porém teve o seguinte lado positivo: os mesmos puderam entrar em contato com um gênero textual pouco comum em nossa região e desconhecido pela maioria.

LEONARDO CALDEIRA

Relatório sobre a atividade de interpretação do texto de Cordel de João Martins de Athayde.

A atividade foi bem interessante e dinâmica apesar da dificuldade inicial que os discentes encontraram na identificação do gênero literário,especificamente, a literatura de cordel,a qual está intimamente relacionada a peculiaridades regionais.Portanto,o trabalho teve uma evolução que superou os níveis mais simples de interpretação ,os educandos conseguiram fazer comparações entre o saber sistematizado e o saber popular, identificando elementos de seus cotidianos que também se encontravam no texto de cordel,como por exemplo a valorização das diversas profissões,com isto as dificuldades iniciais relacionadas à contextualização regional desapareceram,tendo como ápice do desenvolvimento da proposta de trabalho ,o incentivo para que os alunos criassem versos que lembrassem a literatura de cordel e valorizassem a importância social das diferentes profissões.

Nome: Viviane de Oliveira Miranda

Lição de casa 01

A atividade escolhida para ser desenvolvida com os alunos foi um texto de Literatura de Cordel de João Martins de Athayde, intitulado “As quatro classes corajosas: Vaqueiro, agricultor, soldado e pescador”.

Antes da entrega do material foi feita uma explanação sobre a literatura de cordel e explicada toda a sua origem e sua expansão. Logo, este texto foi entregue aos alunos para que trabalhassem em grupo e solicitados para que eles realizassem a leitura. A partir da leitura, começou o debate sobre que tipo de texto seria este e então expliquei a função e sua finalidade, uma vez que se tratava de literatura de cordel. Assim, expliquei que sua função, ainda hoje, é de tecer ensinamento, aconselhamento ou simplesmente de transmissão de informações.

Os alunos acharam interessantes, pois conseguiram trazer aspectos do texto para suas realidades, principalmente quando se falou na classe do pescador. Apontaram questões importantes sobre as profissões e suas importâncias.

Tiveram dificuldade em apontar este texto como informativo, pois achavam que era apenas descritivo. Não conseguiram ir além daquilo que estava escrito, visto que não apresentam habito e gosto pela leitura.

É um tipo de texto que deve ser trabalhado com ensino médio, em que os alunos já demonstram ter mais maturidade e conseguem desmembrarem com mais facilidade e flexibilidade o objetivo proposto pela literatura de cordel.

Mesmo os alunos apresentando certa dificuldade em compreenderem algumas partes do texto, com certeza a aula foi bem produtiva, pois trouxeram questões associando à região nordeste com a região sul. Este paralelo foi bem interessante fazendo com que a turma participasse mais da atividade.

Alguns temas que surgiram durante a explanação oral: profissões; produtos para alimentação; valorização dos sujeitos; aspectos geográficos; turismo; aproveitamento da terra, entre outros.

OFICINA 08



MOMENTOS DE LAZER, NOSSO MÚSICO LEONARDO




ENCONTRO PARA ESTUDOS COLETIVOS





Texto Paulo Preire

Paulo Freire : Biografia resumida - O caminho de um Educador

Nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente. Em uma pesquisa no Altavista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua.
Embora suas idéias e práticas tenham sido objeto das mais diversas críticas, é inegável a sua grande contribuição em favor da educação popular.
Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países.
Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
Participou ativamente do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife.
Suas atividades são interrompidas com o golpe militar de 1964, que determinou sua prisão. Exila-se por 14 anos no Chile e posteriormente vive como cidadão do mundo. Com sua participação, o Chile, recebe uma distinção da UNESCO, por ser um dos países que mais contribuíram à época, para a superação do analfabetismo.
Em 1970, junto a outros brasileiros exilados, em Genebra, Suíça, cria o IDAC (Instituto de Ação Cultural), que assessora diversos movimentos populares, em vários locais do mundo. Retornando do exílio, Paulo Freire continua com suas atividades de escritor e debatedor, assume cargos em universidades e ocupa, ainda, o cargo de Secretario Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão da Prefeita Luisa Erundina, do PT.
Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.
Pedagogia do Oprimido

Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.
O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe.
Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- -e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação.

Momentos de estudos dos TPs de Português




VIDEO DE MOTIVAÇÃO

Materiais do Gestar II




Abertura do Gestar II em São José do Norte